Um passeio de bicicleta com Luiza Tomé pela Provença

Conheça os lugares visitados por Álvaro nessa experiência:

O meio de transporte: Bicicleta

A bicicleta foi inventada no século XIX e é uma invenção tão maravilhosa que hoje existem mais de 1 bilhão de bicicletas espalhadas pelo mundo todo.

Marselha – O início da rota

Marselha é a segunda maior cidade e a mais antiga da França. Foi fundada há 27 séculos pelos gregos, que chamaram o lugar de Massália.

Vallon de Auffes

O Vallon de Auffes é uma vila de pescadores muito curiosa. A casa dos pescadores foram construídas nas rochas e dão direto para o mar. Uma vista inacreditável.

Avignon – A primeira parada

Avignon ficou famosa pro ter se tornado residência de alguns papas por mais de um século. Mas ficou mais famosa ainda por causa de um quadro, o “Les Demoiselles d’Avignon”, de Pablo Picasso. Desde a Idade Média a cidade abriga artistas. Uma cidade tão inspiradora que também foi cede de uma escola que formou muitos artistas , a “Escola de Avignon”. Famosa também por ter muitos castelos, palácios e museus.

Hotel La Mirande

O La Mirande tem somente 10 anos. Mas está instalado num pequeno castelo que existe desde mais ou menos 1300. O Le Mirande se destaca também na gastronomia. A cozinha é comandada pelo Chef Jean Claude Altmayer, um mestre da culinária provençal. Ele possui sete restaurantes na região da Provença, uma escola de culinária, além de dar seu toque especial na gastronomia do La Mirande.

Chateauneuf-du-pape

O Chateauneuf-du-pape é uma das glórias da França. O vinho produzido nesses vinhedos inspira uma paixão a beira da devoção. O Chateauneuf-du-pape utiliza treze tipos diferentes de uva em sua composição, com uma predominância de uma uva que amadurece tarde e precisa de um ambiente quente. Mas é o equilíbrio dessa mistura é que faz a diferença na fórmula. Uma garrafa desse vinho chega ao Brasil com preços que variam de R$80,00 a R$300,00.

A Ponte de Avignon

A ponte de Avignon é famosa por ser uma das principais pontes da França na antiguidade, ligava Lyon ao Mediterrâneo. A pena é que desde 1668 a ponte foi desativada. É um dos grandes cartões postais da cidade também por sua arquitetura.

Roussillon – A segunda parada

É considerada uma das vilas mais bonitas da França. Ela fica no Alto de uma montanha, cercada por uma floresta de pinheiros. Tem uma cor mágica. Um dos lugares mais elogiados da Provença é a área toda coberta por argila, usada para pintar a maioria das casas locais.

Camargue – A terceira parada

Camargue é uma região no sudoeste da Provença famosa por sua fauna, mais de 400 espécies de pássaros que habitam suas matas.

A fazenda da família Bon – Le Mas de Peint

Apesar de ter se transformado também num hotel, a fazenda continua funciona como uma bela fazenda provençal, com direito ao arroz de Camargue, belíssimas vistas, um ar perfumado e claro, touros. Assim que se chega lá pode-se trocar a bicicleta por cavalos. O engraçado é que esses cavaleiros de Camargue se vestem mais ou menos como nossos gaúchos. Outra habilidade do Jacques Bon, dono da fazenda, é criar touros para aquele jogo numa arena no qual o sujeito entra e meio que doma o touro pelos chifres. Os chifres, para isso, tem de ser longos e bem afiados. O Le Mas de Peint também produz o famoso arroz de Camargue – um arroz escuro, mais firme e menos pesado que o arroz escuro normal, com um sabor amendoado e que fica uma maravilha em saladas ou pilafs .

Arles – A quarta parada

Arles foi fundada pelos gregos no século 6 antes de Cristo. Como a maioria das cidades por aqui, ela também tinha outro nome: Teline. É a maior cidade da França e foi onde nasceram Chrstian Lacroix, aquele sujeito que fazia moda, e a Jeanne Calment, aquela mulher que fez história só por se manter viva. Arles acabou dominada pelos romanos por quase cinco séculos – o que não é exatamente difícil de perceber, passeando pela cidade. Um monte de construções dos romanos em Arles continuam de pé, como o anfiteatro e a arena romana.

O salame de Arles

O salame de Arles é a mais famosa especialidade culinária da cidade e tem sido muito popular desde o século 17. É feito só com carne produzida regionalmente e dizem ter sido criado em homenagem ao rei Luís 14, quando visitou a cidade. A carne que é usada para esses salames legendários é cortada em pedaços bem pequenos, marinada em vinho branco e pendurada para secar durante 4 a 6 semanas.

Les Baux de Provence – A quinta parada

La Cabro D’or – Hotel

O La Cabro D’or fica na área rural da vila de Les Baux de Provence e é quase como um paraíso escondido. Também funciona como um hotel e restaurante. Mas não como qualquer hotel e qualquer restaurante. O hotel tem 14 quartos, todos voltados para os jardins e cada um decorado como quartos de sonho. O restaurante é outra lenda: o chef Alain Lamaison sempre faz questão de usar produtos muito frescos. Todos os legumes usados no restaurante do La Cabro D’or são plantados na horta do lugar.

Castelo de Baux de Provence

O Castelo de Baux de Provence é uma das principais relíquias medievais da França. O castelo começou a ser construído no século 10 – e, como a maioria dos castelos daquele tempo, era sempre aumentado e reformado. O castelo de Le Baux ficava, como também era o costume da época, em cima de um penhasco – isso para os muros altos protegerem a população da cidadezinha.

Aix en Provence – O fim da rota

Aix en Provence foi uma cidade criada a partir da água. Quando ainda era domínio romano se chamava Aquae Sextiae que quer dizer “As águas de Sexto”, já que tinha sido fundada por um cônsul chamado Sexto Calvino. Por causa de seus rios e suas fontes termais, a cidade virou uma espécie de spa para os romanos. No século 15, o Rei Luís II, fundou uma universidade no local. E a partir daí Aix en Provence passou a atrair artistas e intelectuais. No final do século 19 e no século 20 a cidade, se recusou a acompanhar a evolução industrial e parou no tempo.

O Ateliêr de Cézzane

Aix en Provence foi o berço de muitos artistas. Mas o mais famoso deles foi Cézanne. E o atelier dele continua atraindo muita gente.