Viagem pelo litoral de Moçambique

Conheça os lugares visitados por Álvaro nessa experiência:

O meio de transporte – Dhow

Ilha Rolas – O ínicio da viagem

O ladrão de cocos – Caranguejo

Ladrão de cocos é o nome de um artrópode terrestre. Artrópode é uma palavra que soa complicada mas como toda palavra complicada é no fundo muito simples – e define só um animal invertebrado de membros articulados e rígidos. O ladrão de cocos também é conhecido como caranguejo do coqueiro. O bicho chega a ter um metro e pesar 17 quilos . O mais engraçado é que quem quiser fugir de um bicho desses, tem que correr é para a água. Ele sobe árvores, é ágil na areia, mas não sabe nadar.

Pemba – A primeira parada

Pemba, que até 1976 tinha o nome de Porto Amélia, é a capital da província de Cabo Delgado e uma das cidades mais importantes de Moçambique.

Pemba Beach Hotel

Com o Pemba Beach, toda uma comunidade que até então vivia isolada acabou recebendo de presente um hotel de luxo. hotel de luxo com 102 suítes e um spa maravilhoso muda a vida de qualquer um.

Restaurante 556

O 556, na parte histórica de Pemba, é um restaurante famoso por sua vista da baía, sua carne, seu frango e suas costelas. E famoso por suas receitas com piri-piri. Piri-piri é como são chamados em Moçambique os frutos menores da pimenta malagueta. Em Moçambique eles esmagam a pimenta e as sementes – e só usam limão, uma experiência quente.

Mussiro

O mussiro é um creme facial feito à base da raiz de uma árvore que as mulheres Macua utilizam para ficarem com a pele mais macia. Os Macua são uma das maiores e mais antigas tribos africanas, que habitam em Moçambique. O caule da raiz de mussiro é friccionado numa pedra e reduzido a uma pasta úmida – que é aplicada ao rosto. Antigamente o mussiro era só utilizado pelas moças virgens. Mas as mais experientes acabaram descobrindo que o creme era bom para qualquer idade – e qualquer condição – e passaram a adotar o creme também.

Nipa

Entre os hábitos que os Macua mantém até hoje, um dos mais saborosos é o de beber e fabricar a Nipa. Os moradores do norte de Moçambique produzem em suas próprias casas a bebida, que normalmente é feita do fruto do caju.

Ilha de Matemo – A segunda parada

A ilha de Matemo fica no arquipélago de Quirimbas. O arquipélago de Quirimbas é formado por 50 pequenas ilhas que chegam até a fronteira com a Tanzânia. A maioria dos moradores de Matemo nem fala português. O dialeto falado no arquipélago dos Quirimbas é o Kumuani.

O Matemo 

E Matemo o peixe mais comum que passa pelo processo de secagem é o Ungu. O peixe precisa ser aberto, limpo, salgado e depois é deixado no sol para secagem. Todo o processo leva dois dias. : E o peixe pode ser conservado por até nove meses, sem geladeira.

Aprender a fazer brinquedos de madeira com as crianças locais

Em Matemo as crianças não têm nenhum brinquedo eletrônico, nada mecânico – nem bola. Mas nem por isso elas deixam de ter um bom brinquedo. Lá são as próprias crianças que constroem os seus brinquedos.

Matemo Island Resort

Por causa do tamanho da ilha, até o resort também é mais reservado: são só 24 chalés, todos na praia. Você se hospeda muito bem e pode passar horas contemplando o Oceano Índico.

Ilha de Ibo – O fim da viagem

Ibo é uma pequena ilha do arquipélago de Quirimbas: tem menos de 10 km de extensão. Mesmo assim foi por séculos um dos lugares mais importantes do país. Por causa da localização, a ilha era um ponto estratégico para os colonizadores portugueses. : antes deles, os árabes ocuparam a ilha. E, além deles, os franceses e os holandeses também tentaram ocupar Ibo. O fato é que o lugar tinha a melhor localização para troca de comércio entre as Índias, África e o Oriente Médio. A ilha ficou ainda mais importante na época do tráfico de escravos. Com o fim do comércio dos escravos a ilha foi perdendo importância. Hoje ela tem menos de 3000 habitantes e quase todas as edificações construídas pelos portugueses viraram ruínas. Hoje a comunidade vive de dois trabalhos: a plantação de café e a ourivesaria. A ourivesaria é uma herança que os árabes deixaram para os habitantes de Ibo. Desde o século 15 a ourivesaria é uma atividade na ilha.