Grande viagem Africana Até o Kilimanjaro – Parte 1

Conheça os lugares visitados por Álvaro nessa experiência:

O meio de transporte – BALÃO

Nairobi – O ponto de partida

Nairóbi é o centro cultural e financeiro do leste da África e da África Central. Entre o Cairo e Johanesburgo não existe nenhuma cidade maior na África: são quase 3 milhões de pessoas. Grande também em altitude – está a mais de 1600 metros do nível do mar.

Hotel Giraffe Manor

É o único hotel do mundo em que o hóspede divide espaço com girafas – As Girafas de Rothschild. A girafa de Rothschild é a única espécie no mundo que corre risco de extinção e só é encontrada no Quênia e em Uganda. Ela se diferencia das outras pela cor mais alaranjada de suas pintas e por ter cinco chifres em vez de somente dois. O Giraffe Manor possui apenas seis quartos. Mas apesar de ser exclusivo, o hóspede precisa se acostumar a não exigir muita privacidade. É só abrir uma janela para ser presenteado com a cabeçona de uma girafa.

Carnivore – Restaurante

O Carnivore é um restaurante especializado nos tipos mais variados de carne. Antigamente tinha até zebra aqui, hoje dá pra encontrar carne de carneiro, porco, bode, vaca, crocodilo, avestruz; mas o diferencial são os cortes. São pedaços inteiros da coxa de qualquer bicho. Isso sem falar nas partes internas, como rim e moela.

Conhecer um dos maiores atletas do mundo – Paul Tergat

Paul Tergat é um nome bastante conhecido no Brasil. Foi vencedor de cinco São Silvestres. Mas ele ficou conhecido mesmo no mundo todo ao bater o recorde mundial de maratona em 2003 na Maratona de Berlim. Ainda hoje também mantém seu o recorde mundial de corridas de 10 km, conquistado em 97 em Bruxelas. De 1994 até hoje Paul Tergat recebeu 47 medalhas de ouro em corridas internacionais.

Um baile de música Kamba

A tribo Kamba representa 11% da população do Quênia. São famosos por habilidade com madeira, por batizarem seus filhos de acordo com a hora em que nasceram, e por sua tradição na política do Quênia. Hoje, o vice presidente do Quênia, Kalonzo Musyoka, é um kamba. A tribo é também bastante conhecida por sua música. Os kambas fazem música para quem nasce, para quem casa, para quem morre, fazem música para trabalhar, música para cortejar, para namorar. Tudo o que eles fazem associam à música. Originalmente a dança kamba era bastante acrobática. Já na cidade grande a coisa ficou mais limitada aos quadris. Uma das principais características da música Kamba é a alegria. Todo mundo aqui é alegre, está feliz.

Kitengela Glass Research & Training Trust

O Kitengela Glass Studio é uma iniciativa pioneira na África e inovadora até em países da Europa. Tudo é reciclado e transformado em arte. O Kitengela Glass foi inventado por uma artista plástica alemã, a Nani Croze, que se mudou há 30 anos para o Quênia. Como sua casa ficava no meio da savana, e como o tempo não é exatamente fresco por aqui -, ela resolveu criar suas próprias áreas de sombra. Foi aí que começou a fazer arte com material reciclado. Com o tempo ela foi encorajando outros artistas a fazerem o mesmo. Virou o estúdio Kitengela. Nani Croze foi capacitando trabalhadores locais para que eles trabalhassem com vidro. Abriu uma escola e tudo. Hoje são quase 50 pessoas que trabalham e vivem na área de Kitengela. A maioria dos turistas passa por ali só para fazer uma visita e comprar alguns trabalhos de Nani.

The David Sheldrick Wildlife Trust

David Sheldrick foi o filho de um soldado inglês. Veio para o Quênia ainda criança, quando seu pai decidiu se tornar fazendeiro de café. Desde criança ele adorava esporte, e foi um peso pena maravilhoso no boxe. Como o seu pai, ele também adorava uma boa luta. Mas a sua luta era sempre animada por um motivo muito especial: proteger espécies em perigo. Entre as espécies ameaçadas, ele dedicou atenção especial aos elefantes e rinocerontes. Quando um desses animais, ainda órfão e em idade de amamentação tem a sorte de ser encontrado, ele é encaminhado para o orfanato. Lá eles recebem alimentação, remédios e todo o suporte que precisam. Depois, mais grandinhos, mais alimentados, mais fortinhos, voltam para a selva, a savana, o descampado. É um projeto muito respeitado.