Álvaro Garnero continuou sua aventura na Islândia aproveitando a companhia do filhão, um gigante de quase dois metros que ironicamente atende por um apelido no diminutivo: “Alvarinho”. A aventura começou na geleira de Langjokull.
A geleira de Langjokull é a segunda maior da Islândia. Ela tem 195 km2 e o gelo chega tem em média 580 m de altura. Ela fica mais ou menos a 1450 metros acima do nível do mar. A geleira tem quase 50 km de extensão e entre 15 e 20 km de largura. A água que flui por baixo da camada de gelo de Langjokull forma o lago Þingvallavatn (Thingllavatã). Alvarinho teve o azar de pegar carona com o pai, um motorista nada prudente, mas a sorte de ter Olafur como guia na geleira, que conhecia todos os segredos do lugar e, principalmente onde era perigoso andar com a moto da neve, por causa das rachaduras do gelo.
Depois da aventura na geleira foi a hora de se esquentar um pouco e relaxar na Lagoa Azul, hoje o principal ponto turístico da Islândia.
A história da Lagoa Azul é de um acidente que deu certo. Em 1976 uma piscina acabou sendo formada da água eliminada pela usina geotermal de Svartseng. Em tese seria um acidente ambiental, mas a água não era contaminada, só um excesso que não poderia ser utilizada para ser bebido pela população por causa dos níveis de sal. Ela vinha de uma mina perto do campo de lava de Gríndavik. A cor dessa água chamou a atenção. A mistura de enxofre com sílica dá uma cor entre o turquesa e o azul celeste na água. Em 1981 algumas pessoas passaram a se banhar por lá por curiosidade. Como o lago é naturalmente quente num país extremamente frio (tem entre 37º a 39ºC) o local começou a fazer sucesso. E as pessoas que se banhavam no lago começaram a relatar benefícios para a pele e para doenças de pele como psoríase. A popularização do local passou a ser tão grande que o governo da Islândia resolveu criar o complexo de piscinas e diversos produtos de beleza.
Álvaro e Alvarinho tiveram o privilégio de se banhar em uma piscina privada e de experimentar alguns produtos de beleza derivados da sílica e do enxofre encontrados na água. Tudo bem que eles não foram muito jeitosos, mas parece que a coisa é séria.
Agora deve ter gente se perguntando como pode viver todas essas aventuras que Álvaro viveu sem falar nada de islandês e, talvez, sem ter um inglês muito bom. Isso é fácil, a equipe do 50 por 1 achou o único guia da Islândia que fala Português: Ragnar Unnarsson. Um figuraça que viveu por um ano em Minas Gerais. Se você está com vontade de viver tudo isso, só visitar esse site e pedir no contato que seu guia seja o Ragnar. Fica a dica.
Geleira Langjokull – Islândia
Lagoa Azul Blue Lagoon – Grindavik
Restaurante Lava – Grindavík
Adicionar um comentário