Este episódio do 50 por 1 começa num hotel construído especialmente para observar um dos fenômenos naturais mais famosos na Islândia: o Ion Hotel.
Cerca de uma hora da capital Reykjavik, o hotel está situado no sopé de um vulcão enorme e é cercado por nascentes de água quente. Ele foi intencionalmente projetado para caber esteticamente na paisagem. Rapidamente ganhou vários prêmios de design. Todos os materiais utilizados na construção são verdes e sustentáveis e o hotel foi posicionado especificamente para mostrar as luzes do norte (Aurora Borealis), uma atração chave da Islândia nos meses de inverno, que pode ser vista do deck aberto em uma extremidade do hotel. Esta plataforma apresenta uma banheira de hidromassagem longa preenchida diretamente pelas fontes termais, juntamente com uma sauna construída de pedras de lava.
O escritório islandês Minarc assinou o design do hotel. A abordagem da Minarc foi a de criar uma experiência de hotel tão dramática como seus arredores naturais, onde os ambientes podem coexistir, integrar e até mesmo ter uma sinergia com a natureza.
O hotel é muito minimalista. Não há suíte presidencial, todos os quartos são iguais – confortáveis, mas nenhum luxo excepcional. Ele foi construído num antigo prédio dormitório para trabalhadores da usina que funciona ao lado do hotel. O restaurante também segue o mesmo conceito: ingredientes orgânicos e frescos – todas as verduras são compradas de manhã numa estufa de agricultores orgânicos que trabalham nas proximidades do hotel. O peixe chega toda manhã de Reykjavik.
Mas como Álvaro e equipe estiveram na Islândia no início do verão, o país estava celebrando o solstício – os três meses em que a Islândia não veria a noite. Como na maioria do ano a Islândia tem mais noite do que dia, incluindo os três meses de inverno, quando o sol não nasce, o solstício é motivo de celebração. E de 2014 a celebração ficou ainda melhor porque ganhou um festival: o Festival do Solstício Secreto, que acontece em diferentes locais. Em 2016 o Festival foi realizado em três locais: o principal, um grande centro de recreação, o Laugaladur, em Reykjavik, com sete palcos, as principais bandas, incluindo a maior atração Radiohead se apresentaram. Aconteceu também uma rave num sistema de cavernas da geleira de Langjökull com entradas limitadas para evitar danos na geleira. Por fim houve um show do Deftones, que custou a bagatela de R$ 7.200,00 por pessoa, para apenas 200 pessoas dentro do vulcão Thrihnukagigur, que Álvaro e equipe chegaram a visitar.
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