Viagem pelo coração da Irlanda

Conheça os lugares visitados por Álvaro nessa experiência:

O meio de transporte: BMW

Clonbur – O início da rota

Clonbur é uma vila situada entre dois lagos, famosa por sua pesca, seu golfe e por estar numa região em que foi travada uma grande batalha da mitologia irlandesa. Uma beleza de lugar, e cheio de parques e vistas maravilhosas.

Petersburg Outdoor Centre.

O Petersburg Outdoor Centre é diferente de tudo no mundo, assim como a Irlanda. Esse é um parque muito especial: na maioria dos parques, você passeia, lá você aprende a sobreviver na mata. É isso mesmo. Lá os visitantes tem a oportunidade de fazer um curso de sobrevivência.

Oughterard – A primeira parada

Oughterard é uma cidadezinha a 40 minutos de Clonbur que adora futebol. O estádio da equipe de futebol de Oughterard é impressionante como tudo por lá. Ainda mais quando se trata de alguma tradição gaélica. O gaélico é o nome dado aos povos célticos da Irlanda e ‘a sua língua.

Futebol Gaélico

À primeira vista o futebol gaélico parece igual ao futebol do Brasil. Não se engane. A bola é mais pesada. E o jogo não é tão leve: vale usar a mão, o pé e mais ou menos o que estiver disponível na hora. O curioso é que muito provavelmente o futebol que hoje se joga hoje no mundo pode ter se originado do futebol gaélico, já que as primeiras referências sobre esse jogo datam de 1308. Como o futebol gaélico é muito desgastante, o tempo de jogo é menor do que o do futebol normal. As partidas duram 60 minutos. O jogo é desgastante também porque o campo é maior. Enquanto um campo oficial de futebol tem 105 metros de comprimento por 70 de largura, o campo de futebol gaélico tem no mínimo 130 metros de comprimento por 80 metros de largura. Com um campo desse tamanho, os times também são maiores. 15 jogadores de cada lado. Dava para formar um bando de mercenários. O gol parece uma mistura do nosso futebol com o futebol americano.

Kinvarra – A segunda parada

Kinvarra é um vilarejo na costa sul de Galway, a cerca de 55 quilômetros do centro de Galway, Famosa por seus campos e por hospedar a fazenda Rathbaun

Fazenda Rathbaun

A fazenda Rathbaun é propriedade da família Connolly. Fica perto de Kinvarra, a 55 quilômetros de Oughterard. Em Rathbaun eles sobrevivem vendendo lã. Os carneiros tem que ser tosquiados. O carneiro de Galway é uma raça reconhecida desde 1923. Mas a criação de carneiros e ovelhas na região vem desde o século 17. Hoje a raça de Galway é apontada como uma das melhores do mundo. São aqueles carneirinhos branquinhos, com carinha branca, fofinhos.

The House Hotel

O House Hotel, em Galway, é um dos lugares que melhor tratam quem passeia por aqui. Apesar de toda a tradição dessa área da Irlanda, Galway é uma cidade jovem. Algumas das melhores universidades da Irlanda estão na cidade. E a decoração do House Hotel reflete bem esse espírito. O hotel é um charme. E o nome “house” não é por acaso. São só 40 quartos. Não tem como não gostar. O bar do House hotel é famoso pela criação de coquetéis muito originais. Além de ter sido premiado no mundo todo por suas criações, o bar do House Hotel oferece vários coquetéis absolutamente exclusivos. Em nenhum outro lugar do mundo você pode provar algo parecido.

Um encontro com o Trad on the Prom

Matz at the G

Se existe algum lugar por aqui que representa o que há de mais contemporâneo em gastronomia e tendência, todo mundo tem uma indicação bem precisa. O Matz at the G. A decoração do Philip Treacy é impecável. Mas o Matz at the G não é famoso só porque é bonito e sofisticado. O Matz at the G é famoso pelo seu chef, Stephen Matz, que hoje é o número 1 da Irlanda. Aliás, há alguns anos. Desde 2006 ele vem ganhando consecutivamente o prêmio de chef do ano no País.

A feira de Spiddal – O fim da rota

A 20 minutos de Galway fica o Spiddal. Spiddal é um vilarejo muito conhecido por sua feira, que traz instrumentos típicos irlandeses. O bodhram não surgiu como instrumento musical, mas como instrumento de guerra. Claro que os irlandeses não saíam por aí arrebentando seus tambores na testa de qualquer desprevenido – mas que o ritmo que o bodhram acabava conferindo à marcha dos soldados era animador, isso era. Até uma batalha aqui na Irlanda é mais alegre. Mas isso era lá para o século 16. No século 20 os músicos irlandeses redescobriram o Bodhram e passaram a usar seu som nas performances tradicionais. A gaita de fole irlandesa, pelo menos na aparência, não é tão famosa quanto a escocesa. Mas todo mundo deve se lembrar do som dela : não tem um filme sobre a Irlanda em que a gente não ouça essa gaita.