Conheça os lugares visitados por Álvaro nessa experiência:
O Festival Nacional dos Jericos, em Panelas, começou em 1973 quando o professor Luélcito Cintra queria chamar a atenção para os maus tratos dos jericos, conhecidos também por burro, asno, jegue, jumento. Para animar ainda mais a festa ele pediu a um pernambucano bem famoso que fizesse uma música em homenagem ao jerico. Luiz Gonzaga escreveu então a “Apologia ao Jumento”. O festival deu tão certo que acabou se tornando uma festa anual. Que é festejada todo dia 1º de Maio, no Dia do TrabalhoOs jericos são exibidos em duas provas. Uma delas é o concurso de fantasia e a segunda é uma corrida de jericos. E ela começa lá no jericódromo. No primeiro festival só foi realizada uma corrida, com pouquíssimos animais. Mas hoje centenas de jericos (jêricos) estão inscritos e as provas são divididas nas categorias masculino e feminino.
Toda cidade tem suas histórias de fantasmas e assombrações. Mas parece que Recife é uma cidade privilegiada quando o assunto é fantasma. Tão privilegiada que a Secretaria de Turismo de lá decidiu divulgar as histórias com passeios pelas áreas mais assustadoras do Recife. A Cruz do Patrão é um dos lugares que mais apavoram Recife. O local era usado no início para desembarque de escravos e muitos escravos mortos eram jogados por lá mesmo, depois começaram a usar a área como local de fuzilamento, dizem que já viram de tudo por lá. O Arquivo Público de Recife parece ser um dos lugares mais freqüentados por fantasmas. Dizem que é o fantasma que abre porta, o fantasma que fecha porta, o fantasma que quebra copo. O Rio Capibaribe é um dos lugares mais famosos do Recife, e também cheio de assombrações.
Restaurante Leite
O Leite é o restaurante mais antigo do Brasil, existe há 25 anos. O restaurante nasceu num pequeno quiosque à beira do Rio Capibaribe em 1882, seis anos antes da abolição da escravatura. Foi fundado pelo português Armando Manoel Leite de França, de onde veio o nome. E recebeu clientes ilustres como João Pessoa, Assis Chateaubriand, Juscelino Kubitschek e Jean Paul Sartre. O bacalhau do Leite é famoso no Brasil inteiro e os pratos de lá são inspirados pela grande culinária portuguesa. Como por exemplo, a Cartola, uma sobremesa que é o sabor do Recife. E foi inventada lá mesmo, no restaurante Leite. Banana, queijo, açúcar e canela é o segredo da receita.
Orquestra Popular da Bomba do Hemetério
O Maestro do Forró se chama Francisco Amâncio da Silva, mas ganhou o apelido de Forró ainda na escola. O seu primeiro professor de música pediu que todos os alunos da sala cantassem qualquer forró de que se lembrassem, mas nenhum aluno na época conhecia um forró de verdade. Além de um, quietinho, esperto, chamado Francisco, que ouvia todos os discos antigos do pai e tinha uma memória excelente para música. Francisco assim, virou Forró. E o Forró toca muito mais do que forró. Ele toca do maracatu ao blues. E, como todo maestro, também tem uma orquestra. Ele rege: a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério.
O Grêmio JD Cardoso, de Olinda, é onde treina o Íbis Sport Club. O Íbis Sport Club é um clube de futebol da cidade de Paulista, em Pernambuco, bem pertinho de Olinda. O clube foi fundado em 1932. o Íbis ostenta hoje a dúbia glória de ser o pior time do mundo. É um titulo que começou a ficar popular na década de 80, quando o time atingiu a impressionante marca de 55 partidas sem vencer. O time ainda marcou 25 gols e sofreu 231. Foram três anos e 11 meses sem conquistar uma vitória. Com essa história de perder, o clube acabou cativando, talvez por mera simpatia pelo fracasso: tanto que até Bill Clinton assinou o cadastro de torcedores do clube. O treino do Íbis pode até não ter tanta técnica, mas tem um monte de apaixonados por futebol
BMX
O nome de BMX é a sigla de “bicycle MotoCross” uma forma de ciclismo que tenta reproduzir as manobras e as dificuldades do motocross. O BMX surgiu em 1957 em Armesfoort, na Holanda. O “dirt jumping” ou saltos sujos são realizados em rampas de terra e para praticar o BMX você precisa de dois equipamentos fundamentais. Um é a bicicleta. O outro é o capacete
Por causa de seu formato meio inusitado, como se fosse um ponto de interrogação que afundou, o cavalo marinho é muito caçado para ser mantido e exposto em aquários. E como se não bastasse, muita gente ainda acredita que o pobre bicho pode funcionar como remédio caseiro. Mas em Pontal do Maracaípe o cavalo-marinho está sendo protegido como uma preciosidade. O Pontal do Maracaípe fica próximo a Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco. É lá que, desde 2001, o Projeto Hippocampus estuda os cavalos marinhos. E os jangadeiros do lugar também oferecem a quem está por perto um passeio de jangada para que todo mundo possa ver o bicho bem de perto.
Cruz do Patrão – Recife
Restaurante Leite
Projeto Hipocampo – Ipojuca
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