O 50 por 1 fez dois passeios que mostram a importância do Líbano para a história da humanidade. O primeiro foi pelo Museu Nacional de Beirute.

Um dos museus de história natural mais importante do mundo. É lá que é possível encontrar a inscrição em alfabeto moderno mais antiga do planeta, ela está no sarcófago do Rei Ahiram. Aliás foram os fenícios, os antigos habitantes do Líbano, que inventaram o alfabeto moderno e o visitante pode ver diversas amostras desse e de outros feitos dos fenícios.

Além dos sarcófagos e artefatos encontrados no Líbano, que comercializava com as principais civilizações da antiguidade, como os egípcios, os gregos e, posteriormente, os otomanos, o museu acaba de disponibilizar múmias encontradas no vale do Kadisha. As múmias não foram artificialmente criadas, como as egípcias, mas criadas por uma combinação nada usual de umidade e temperatura das cavernas do local. Hoje elas estão preservadas em uma sala especial, que só permite a entrada de três pessoas por vez. O museu também tem a maior coleção de caixões antropomórficos do mundo (todos os caixões tem o rosto dos falecidos – é ao mesmo tempo estranho e bonito).

Álvaro também passou por Biblos, a cidade mais antiga do mundo, que já foi ocupada por 20 diferentes civilizações e e viu de tudo acontecer por lá. Era no porto de Biblos que o papiro egípcio era comercializado e por isso a cidade ganhou esse nome: cidade dos livros. Em Biblos também era comercializada a tinta de cor púrpura, uma exclusividade dos fenícios, que era extraída de um molusco chamado murex. Como curiosidade, “fenício” em grego, quer dizer: “o da cor púrpura”. Eles eram chamados assim pelos gregos, mas se denominavam, cananitas. Essa é só uma das histórias de Biblos, vocês devem imaginar quem em mais 7000 anos o que não falta por lá é história.

Cidadela de Byblos – Byblos
Palácio Beiteddine – Beiteddine
Museu Nacional de Beirute – Beirute

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