Neste episódio, Álvaro Garnero voltou às Ilhas Faroe para mostrar sua maior tradição: a criação de ovelhas.
Para começar o passeio Álvaro foi conhecer uma personalidade da ilha, Hallelujah Sofus (Hallelujah é um apelido, porque ele começou sua carreira cantando músicas gospel). O homem é um faz-tudo. Além de cantor ele “tuna” carros e motos e apresenta um programa de rádio. Álvaro foi recebido na garagem Halleluja, que mostrou alguns dos carros que ele modificou, incluindo um “fusca-mercedes” para casamentos. Depois de uma conversa, Hallelujah convidou Alvaro para uma volta de moto.
Hallelujah levou Álvaro para a fazenda Roykstovan que tem a casa de madeira mais antiga da Europa e é habitada pela mesma família há 17 gerações. Joannes, o atual morador, levou Alvaro para conhecer os animais da fazenda. Primeiro as vacas e os cavalos – que são uma mistura de cavalos islandeses com cavalos normais. Depois Joannes pegou uma estrada para alimentar as ovelhas. Centenas delas, de todas as cores aparecem. Elas são criadas livremente, tosadas no verão. O curioso é que as ovelhas da ilha estão sendo usadas para mapear em 360º o país, porque o Google não mandou ninguém do Street View para fazer isso. É a “Sheep View”. Visão das Ovelhas.
Por fim Álvaro foi conhecer a loja de estilista mais famosa da ilha, Beinta Festirstein, que usa em todas as criações a lã das ovelhas locais. As ilhas Faroe têm mais ovelhas do que gente. São 49 mil habitantes e 80 mil ovelhas. O curioso é que esse é único país que cria ovelhas de forma orgânica. Enquanto no resto do mundo os fazendeiros escolhem criar ovelhas brancas para facilitar o tingimento da lã, nas Ilhas Faroe eles criam ovelhas de todas as cores. E o engraçado que existem todas as cores mesmo: branca, cinza, ocre, marrom, preta, malhada. É como cachorro. Nessa loja pouquíssimas peças são tingidas. A maioria é feita com a cor natural da ovelha e Álvaro mostra isso. As Ilhas Faroe provam que o natural é sempre mais bonito.
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