Álvaro Garnero viveu novas aventuras nesse episódio na Reserva Cristalino. Primeiro ele precisou acordar bem cedo com a equipe para fazer uma trilha que levava a uma torre de 50 metros com uma visão de 360º de toda a área.
A visão fica ainda melhor com toda a explicação que o guia Bráulio deu sobre a fauna e flora local, principalmente sobre a multidão de pássaros que vivem por lá. E ainda ganhou um chapéu feito de folhas de Açaí do barqueiro oficial da equipe, o Tião.
Na volta Álvaro conheceu a arte de Tarantá, uma índia da tribo Mundurucu que vive na região do Cristalino há algumas décadas. Foi uma lição de como é possível fazer arte com os elementos mais simples. Mais tarde a equipe foi se arriscar a fazer a trilha da castanheira, que levava à maior e mais antiga árvore da região. No caminho Álvaro encontrou a bióloga Luiza Mota, que está há um ano na região estudando as inúmeras borboletas que vivem por lá. Já no barco a equipe avistou uma paca, o maior mamífero da região. Repare no vídeo acima que a paca apresenta uma série de arranhões. Todos eles foram de ataques de onça. Foram tantas surpresas no caminho que a equipe acabou chegando tarde à trilha. E, apesar de encontrar vestígios de vários animais selvagens por lá, o perigo maior foi o aguaceiro que eles não esperavam e tiveram que enfrentar. O dia virou noite e todos precisaram voltar ao hotel por segurança, já que depois da chuva, as cobras costumam invadir as trilhas.
Depois do susto da chuva a equipe pôde voltar no dia seguinte para fazer a trilha da castanheira. E a aventura valeu a pena. Embaixo da majestosa árvore de mais de 600 anos Álvaro provou castanhas fresquinhas, aprendeu um pouco mais sobre a floresta e reverenciou essa enorme brasileira que habita o sul da Amazônia desde antes de qualquer português chegar por aqui. Um dia inesquecível. Mas a Amazônia ainda tem muito mais para mostrar.
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